afirmando uma rede viva de trocas e cuidado em Crítica à lógica do marketing da machosfera







rasura > Estudo Crítico e Observatório
(pq e oq) - quem e quando
Vivemos em um tempo em que o ódio contra mulheres virou negócio. Influenciadores lucram com conteúdos misóginos, e grandes plataformas acabam amplificando violências, impondo padrões e silenciando existências. Este Observatório nasce para reunir pesquisas, denúncias e análises sobre como o sistema digital explora nossos corpos, emoções e tempo — muitas vezes sem que percebamos.
Aqui, queremos lançar luz sobre o que nos atravessa e construir ferramentas de consciência coletiva. Observamos, documentamos e compartilhamos para que mais pessoas compreendam os mecanismos de exploração presentes nas redes sociais e na vida cotidiana. Porque entender também é resistir — e resistir é parte do que nos mantém vivas.
Essas práticas não são novidade. Elas apenas se adaptaram ao ambiente digital. O que vemos nas redes sociais é o reflexo e a extensão de uma lógica antiga, enraizada no senso comum e na estrutura social. Fazemos mais, recebemos menos. Sofremos mais desemprego. Ser mãe ainda é motivo de exclusão em processos seletivos. Tudo isso é tratado como natural, quando, na verdade, foi produzido para manter um sistema que lucra com a nossa exploração. Essa desigualdade econômica não é só consequência: ela é estratégia. Uma forma de nos manter vulneráveis, sujeitas a relações abusivas, dependências e violências diversas. Por trás de toda forma de opressão contra mulheres, há uma base concreta de expropriação e controle dos nossos corpos e do nosso trabalho.
Diante dessa realidade, a ação feminista organizada coletivamente traz ferramentas para desconstruir essas lógicas por uma realidade mais justa e equitativa para todas as pessoas
Vivemos um momento em que nossas rotinas são atravessadas pela misoginia estrutural, pela crise climática, pela violência contra mulheres, pela precarização da vida e pela escassez de tempo e recursos. Enquanto isso, as plataformas digitais seguem lucrando com nossas dores, promovendo discursos de ódio e invisibilizando nossas existências.
É por isso que ocupacaofeminista.com nasce agora para ser uma resposta coletiva, um espaço de resistência e construção. Pra ocupar a internet com arte, coletividade e estratégias feministas, enfrentando também as diversas formas de violência que se manifestam no ambiente digital.
O tempo, na internet, precisa ser ocupado com um projeto feminista
Quer(em) fazer esse debate público?
em breve novidades
